Muitas vezes é doloroso para a família ter um usuário de drogas em seu meio, a ponto de se perguntarem como internar um dependente químico à força.
Mas será que isso é possível de forma legal e segura para o ente querido? Existe outra maneira senão essa? Se sim, qual? Todas as respostas para essas questões, nós, do Grupo Recomeço, iremos te dar neste artigo. Uma ótima leitura para você!
Quando o assunto é internação para dependentes químicos, o ideal é que o procedimento seja feito com o consentimento do paciente.
No entanto, é bastante comum que, pelo menos a princípio, o dependente químico se negue a aceitar ajuda de sua família. E muito menos ajuda profissional vinda de uma clínica de recuperação.
Essa negação por parte do adicto pode causar muitos atritos com os família, o que torna muito mais complicada a situação de todos.
Algo que a família precisa entender é que a dependência química é uma doença, mais precisamente um transtorno mental. Portanto, mesmo que seja muito difícil, é necessário ter paciência com o dependente químico.
É essencial que a família não abandone seu ente querido, que tenha consciência que ele precisa de ajuda e não pode ser abandonado, mesmo que não queira ou reconheça que precise de ajuda. Infelizmente essa situação é mais comum do que imaginamos.
Se o dependente químico aceita ajuda profissional para tratar o vício, a internação voluntária é o meio ideal para dar início ao tratamento.
Mas, como acabamos de dizer, pelo menos no início, o dependente químico não aceita ajuda. A não ser que este chegue muito perto da morte ou algo muito drástico acontece. E, às vezes, nem mesmo assim ele aceita se submeter a um tratamento.
Como internar um dependente químico à força? Internações involuntárias e compulsórias podem ser a solução
Para casos onde o adicto não aceita ajuda, as internações involuntárias e compulsórias podem ser a resposta para a pergunta “como internar um dependente químico à força?”
Essa questão pode causar certa polêmica, pois vai de encontro contra a liberdade de escolha do indivíduo.
Mas pense que há casos de vida ou morte, literalmente. Ou o dependente químico inicia um tratamento ou morre.
Há ainda casos em que o dependente químico se torna um risco para sua própria vida (tentativas de suicídio) ou para a vida de seus entes queridos.
Você já deve ter visto alguma notícia de algum dependente químico que agrediu ou até mesmo tirou a vida de algum familiar sob efeito de entorpecentes.
Internar um dependente químico a força não significa ser violento ou agressivo com o paciente. Muito pelo contrário. A internação tem o objetivo de salvar a vida do adicto e também de sua família, já que as drogas destroem a vida não só daquele que as consomem, mas dos que convivem com este.
Internação involuntária
No caso da internação involuntária, como o nome já sugere, não há necessidade de autorização do paciente, porém um responsável precisa autorizar. Geralmente um membro da família.
Para que a internação involuntária se concretize, primeiro o dependente passa por uma avaliação médica, em que será emitido um laudo atestando a necessidade de internação.
Internação compulsória
No caso da internação compulsória, ela é parecida com a internação voluntária, porém não necessita nem mesmo da autorização de um responsável do paciente.
De uma forma geral, essa ordem é realizada por um juiz, quando um dependente químico é flagrado cometendo algum ato ilegal sob uso de alguma substância química.
Para que o juiz possa tomar a decisão final que leva o indivíduo à internação compulsória em uma clínica de reabilitação, é necessário a existência de um laudo médico.
Lembrando que tanto a internação compulsória quanto a internação involuntária são meios legais de internações.
Mas o Grupo Recomeço recomenda que estes meios sejam considerados apenas em casos extremos, após muito diálogo entre a família e o dependente químico terem sido em vão.
Se você precisa de ajuda para algum familiar se libertar das drogas, fale conosco. Iremos ajudar você assim como fizemos com diversas outras pessoas!