Antes de mais nada, você sabe a diferença entre internação voluntária, involuntária e internação compulsória para alcoólatras? Fique comigo que vou te contar as diferenças de cada uma.
Se você já foi até a praia ou algum clube aquático, provavelmente deve ter visto um salva-vidas. Aquelas pessoas que ficam de olho nos que estão no mar ou piscina para evitar que se afoguem. Claro que tanto o salva-vidas, quanto todas as outras pessoas que estão se divertindo não querem que nenhum acidente relacionado a afogamento aconteça. Mas e se acontecer, como proceder? O que deve ser feito para ajudar quem está se afogando?
Na imensa maioria das vezes uma pessoa que está no mar ou em alguma piscina e começa a se afogar, se desespera. A primeira coisa que ela quer fazer é se agarrar em algo ou em alguém para que não afunde e morra afogada. Por isso que os salva-vidas têm a técnica de sempre tentar resgatar quem está se afogando chegando pelas costas dela. Pois geralmente se o indivíduo vê o salva-vidas, ele irá agarrá-lo e além de se afogar, irá também afogar o salva-vidas devido ao desespero.
Mas e se isso acontecer? Se a pessoa que está se afogando começar a puxar para baixo o salva-vidas e também começar a afoga-lo? Eis que o salva-vidas precisa tomar uma atitude mais dura. Precisa nocauteá-la! Isso mesmo! De cara isso pode parecer uma maldade com quem precisa de ajuda urgentemente. Mas na verdade é bem o contrário. Imagine que se o salva-vidas não desmaiar a pessoa que está se afogando, ambos irão morrer! Sabe aquela frase que diz: “vai doer mais em mim do que em você” ou “estou fazendo isso para o seu próprio bem”? É por aí.
Você deve estar se perguntando: O que essa história de salva-vidas e afogamento tem a ver com alcoolismo, internação compulsória, voluntária e involuntária?
Vamos imaginar que um casal foi para a praia. O homem quer ir dar um mergulho no mar e a mulher quer ficar na areia relaxando e tomando um banho de sol. E perto deles existe um salva-vidas.
Imaginemos agora 3 situações:
1. Na primeira, o homem está nadando, porém percebeu que o mar estava muito agitado e aos poucos estava o arrastando para mais longe da praia. Por conta própria, ele decide sair das águas e ir para junto de sua companheira.
2. Na segunda, o homem está nadando, o mar está bem agitado, mas ele está se divertindo e a água está tão agradável que ele não percebe o perigo. Mas sua companheira o observa de longe e percebe. Acena para ele, vai até a beira do mar e consegue afastá-lo do perigo.
3. Na terceira, o homem também não percebe o perigo, e nem mesmo sua companheira. Tanto que o homem começa a se afogar. Neste momento a mulher não pode ajudar, pois ele está muito longe da praia, o mar está agitado e ela também não é boa nadadora. É então que o salva-vidas entra em ação. Se for necessário, ele irá nocautear o homem que está se afogando para salvá-lo.
Agora, fazendo uma comparação, imagine que o homem representa um alcoólatra. A mulher é a família do alcoólatra. E o salva-vidas é um juiz, um magistrado.
Na primeira situação comparamos com a internação voluntária. Neste caso o alcoólatra reconhece que está numa situação perigosa que pode leva-lo a uma situação pior ainda e por conta própria procura a ajuda e aceita a internação.
Na segunda situação comparamos com a internação involuntária onde o alcoólatra não reconhece o perigo que corre e então a família o ajuda providenciando sua internação.
E finalmente na terceira situação, comparamos com a internação compulsória. Neste caso um juiz autoriza a internação do alcoólatra, independente da família aceitar ou não.
Conseguiu entender a diferença entre internação voluntária, involuntária e compulsória?
Se você conhece alguém que se encaixe em algum dos três exemplos acima, ou até mesmo você precise de tal ajuda e se encaixa no primeiro exemplo, saiba que o Grupo Recomeço pode e irá ajudar! Entre em contato conosco para saber mais detalhes.