Quando o assunto é dependência química, ainda existe nos dias de hoje muita desinformação e preconceito.
Quando você ouve falar em dependência química, o que vem a sua mente? Por exemplo, quando você ouve falar que alguma pessoa foi presa por algum problema envolvendo drogas ou bebida alcoólica, qual sua primeira reação?
A de muitos é criminalizar a pessoa que foi presa. Claro que ser pego com drogas é algo ilegal, independente se é para consumo próprio ou para comercialização. Você pode saber mais sobre esta lei aqui.
A questão que quero frisar não é a se o ato de ser pego com drogas é ilegal ou não. Obviamente que é. Mas o que quero mostrar é a causa que fez com que a pessoa chegasse até ali.
A tendência da maioria das pessoas é pensar que quem é pego com drogas é traficante, bandido. Sim, muitas vezes esse pensamento está correto, mas nem sempre.
Normalmente a dependência química leva o indivíduo a fazer coisas que normalmente não faria, inclusive cometer crimes.
Mas afinal, o que é a dependência química? Você vai descobrir logo a seguir! Continue a leitura!
Dependência química: doença ou desvio de caráter?
A dependência química é definida pela décima edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), da Organização Mundial da Saúde (OMS) como um transtorno mental caracterizado por um grupo de sinais e sintomas decorrentes do uso de drogas.
Alguns desses sinais são o uso compulsivo e crescente das drogas, o abandono de atividades comuns, cotidianas, como trabalhar, ir ao mercado, tomar banho, até mesmo alimentar-se.
Enfim, o único objetivo do dependente químico se torna usar drogas e para ele nada mais importa.
Mas isso não pode ser considerado um desvio de caráter, pois quando a pessoa começa a usar drogas, as funções cerebrais são afetadas e indivíduo perde o controle do consumo.
As drogas liberam no cérebro um alto índice de dopamina, que é o neurotransmissor responsável pelas sensações de prazer. Conforme o consumo da droga se repete, o cérebro do usuário assimila a prática como algo “bom” e “obriga” a pessoa a consumir cada vez mais para que a sensação de prazer se repita ou se prolongue.
Outro problema que ocorre com o consumo abusivo de drogas é a tolerância. Com a prática cada vez mais constante, o cérebro do usuário acaba pedindo doses maiores da droga, pois a sensação de prazer diminui com a passar do tempo.
Até o início dos anos 1960, a dependência química não era considerada uma doença e sim um desvio de caráter. Mas em 1964 a OMS começou a utilizar o termo “dependência” no lugar de “vício” ou “habituação”.
Infelizmente, ainda nos dias de hoje muitos têm preconceito com dependentes químicos os rotulando como criminosos, mau-caráter, entre outros adjetivos que os diminuem.
Então, qual a solução para combater a dependência química?
Agora que você já sabe que a dependência química não é um desvio de caráter e sim uma doença, uma das primeiras coisas a fazer é divulgar esta informação para o máximo de pessoas possíveis!
Afinal, é sempre melhor prevenir do que remediar, não é mesmo?
Mas quando isso não é possível e a pessoa já se encontra refém da dependência química, o melhor a se fazer é procurar ajuda profissional através de uma clínica de recuperação.
A princípio o dependente químico pode rejeitar este tipo tratamento, ou até mesmo se recusar a aceitar que está com um problema e que precisa de qualquer ajuda. Temos um artigo falando como você pode ajudar pessoas que se encontram nesta situação. Você pode lê-lo aqui.
Voltando a falar da ajuda profissional, o Grupo Recomeço, clínica de recuperação para dependentes químicos conta com profissionais totalmente capacitados a prestar o melhor atendimento para seus pacientes e familiares.
Com mais de 20 anos de atuação no segmento de recuperação humana, o Grupo Recomeço possui instalações que proporcionam conforto, segurança e tranquilidade, visando sempre a reabilitação total de nossos pacientes.
Entre em contato com o Grupo Recomeço! E se desejar, agende uma visita para nos conhecer pessoalmente! Também compartilhe este artigo com o máximo de pessoas possíveis para ajudá-las a saber o que realmente é a dependência química e eliminar toda desinformação e preconceito que ainda existem sobre o assunto.